sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Só Chorar


Eu queria ao menos uma vez poder chorar sem precisar ouvir as pessoas me dizerem o quanto eu sou infantil, ou fraca, ou que sou maluca por tanto chorar.
Eu queria poder chorar a magoa, a raiva ou qualquer outra coisa que me dê vontade de chorar, sem ouvir o blábláblá das pessoas.
Eu queria chorar toda a minha incompetência profissional, toda a minha frustração amorosa, todos os meus desejos reprimidos, todos meus caminhos não traçados.
Enquanto eu não choro minhas dores vou me contentando com meus acessos de raiva em particular, minha vontade de quebrar tudo e sair do mundo e meus choros abafados, aqueles que ficam na garganta sem poder sair.
Um dia eu vou poder chorar e desabafar de verdade, enquanto isto não acontece fico mesmo na transcrição desta minha agonia.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

MC - As questões 3

Lembrava-se dos números. Sim, os números! As seqüências numéricas que faziam sentido para...
Mas para quem mesmo?
Tentou lembrar de algum nome que pudesse esclarecer a sua confusão, que pudesse esclarecer o pó sobre suas coisas , a pedra atirada no chão ou até o buraco no seu PC . Nada!
Olhou para o livro em sua escrivaninha. Lembrava-se que o tinha fechado depois de ter lido, mas ele estava aberto. ele estava aberto em um capítulo específico, o de Ada Lovelace.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Acontecimentos1

Pensou que tinha acabado. olhou para o relógio, já era tarde. Concentrado em seus pensamentos esqueceu de guardar o livro que ficou sobre a escrivaninha. Sentou-se na cadeira em frente ao PC e conectou-se

domingo, 22 de maio de 2011

MC- As Lembranças1

Quanto mais pensava menos conseguia entender sobre o que tinha acontecido. A única coisa que vinha à cabeça era alguém falando sobre o Eu Moderno, o que só tornava as coisas mais difíceis de entender.
Passou um bom tempo tendo lembranças vagas, até que sua mãe entrou e falou que já tinha 2 dias que não saia da frente do PC.

terça-feira, 3 de maio de 2011

MC - As questões2

Olhou para escrivaninha e encontrou seu computador, ele estava destruído. Observou uma perfuração no meio da tela e percebeu que o buraco na tela era do tamanho exato da espécie de pedra que estava jogada em seu aposento. Assustou-se ao constatar que a perfuração parecia ter sido feita de dentro da tela.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

MC - As questões1

Cacos de vidros espalhados pelo chão e um pó preto por todos os móveis. Uma espécie de pedra do tamanho de uma laranja encontrava-se jogada num dos cantos do cômodo. Tentou pegá-la com a mão. Não conseguiu. Olhou-a atentamente e percebeu que o local que ela estava tinha sido rachado com o peso, então se perguntou como que aquela “pedra” foi para ali no seu quarto.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Já é hora de seguir...


fonte: http://br.olhares.com/a_seguir_foto886534.html

Bom, agora está perto do fim
Logo agora que estava começando a gostar
Logo agora que estava começando em me adaptar
Mas não tem jeito, está perto do fim.

E quanto mais o fim chega, mais desespero bate,
O que será que vai acontecer depois?
O que será que vou fazer?

Sinceramente, eu não quero acabar
Quero continuar o meu percurso diário,
Quero continuar vendo as mesmas pessoas.
Mas também quero acabar logo.
Chega de tanta pressão!

Na dúvida entre o terminar e o continuar
É sempre melhor seguir em frente,
Mesmo tendo que começar tudo de novo!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Plágios


Às vezes me pergunto se as minhas ideias são minhas mesmo ou são uma reprodução de ideias de outros. Será que tudo que escrevo, falo ou crio é um plágio? Será que o que escrevo já não foi dito antes por outra pessoa e que inconscientemente (ou não) eu acabei por reproduzir? Na verdade me lembro agora que estas mesmas perguntas que me faço agora já até foi dito por mim anteriormente neste mesmo blog, acho até que estas foram feitas de forma mais elaborados que agora. Então estaria eu plagiando a mim mesma? Mas, entretanto percebo que na verdade tudo que escrevo ou que me vem à memória nada mais é do que uma recriação, uma síntese, uma interpretação de ideias e conteúdo de outros. Na verdade as criações nascem assim, como um plágio, uma recriação e re-elaboração de conteúdo já lido e discutido, mas que no final toma uma direção nova e uma nova cara se diferenciando do conceito inicial. Pois afinal, NADA se CRIA, TUDO se RECRIA.

sábado, 5 de março de 2011

Hoje é só riso....


Nada de tristezas
Hoje eu quero sorrir abertamente
Quero rir a toa, quero rir a beça
Quero gargalhar o mais alto que puder
Despertando comentários ao meu lado
Quero que falem de mim, que falem do meu sorriso
Se falam bem ou mal, para mim não importa
Só quero que estes comentários despertem muito mais risos
E que gargalhem muito fazendo muitos outros divertir-se também
Até que suas barrigas comecem a doer de tanto rir
Porque hoje, hoje quero só alegria

Foi peixe para mais de metro!

Após passar o sábado inteiro pescando, as únicas coisas que seu Rene e seu Gerson conseguiram foram meia dúzia de peixe miúdo e os anzóis e...